quarta-feira, 19 de março de 2014

I Fórum: vida e obra de Florestan Fernandes







A ideia deste fórum surgiu numa conversa com a professora Rosane, após a aula do dia 13/03, quando ela disse que "Florestan era muito mais do que a definição de sociologia e do que é social".
O sociólogo (e professor) Florestan Fernandes é o fundador da sociologia crítica no Brasil, tem mais de 50 obras publicadas e dá nome ao auditório da FEUFF. Ainda assim, poucas disciplinas (ou nenhuma) falam sobre ele efetivamente. 
Então, que tal saber um pouco mais sobre ele??
Participe de nosso fórum contribuindo com comentários sobre ele, sua bibliografia, suas obras, que linha filosófica influênciou seu pensamento, o que defendia, pelo que lutava e sua contribuição na educação.

Bom aprendizado!

14 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Florestan Fernandes nasceu na cidade de São Paulo no dia 22 de julho de 1920, filho de uma imigrante portuguesa, analfabeta que trabalhava como lavadeira, foi batizado pela patroa de sua mãe e desde de bem pequenino sentia o preconceito na pele, pois sua “madrinha” não o achava merecedor de um nome tão pomposo como Florestan e costumava o chamar por “Vicente”, devido às diversas dificuldades pelas quais a sua família passava começou a lutar por sua sobrevivência bem cedo, mais precisamente aos seis anos de idade trabalhando como engraxate, mas não parou por ai, também foi auxiliar de marceneiro, auxiliar de barbeiro, alfaiate e balconista de bar, infelizmente como sua vida não permitiu parou de estudar no terceiro ano primário, porém continuou a ler e a se informar constantemente quanto a política e a conjuntura e balizas do sistema vigente e fazia analises fantásticas da realidade da sociedade brasileira, muitos fregueses do bar onde trabalhava situado a rua Líbero Badaró o estimularam a prosseguir com os estudos, pois ficavam fascinados com o gosto pela leitura que ele possuía e com seus comentários sempre inteligentes, porém nem todos que o cercavam pensavam da mesma forma muitos dos seus amigos achavam desnecessário o seu interesse pela leitura e sua dedicação, inclusive a sua mãe temia que ao estudar e conseguir se formar a desprezaria teria vergonha por ela ser analfabeta, então mesmo indo de contra a tudo o que parecia lhe estar fadado concluiu o antigo curso “madureza”(supletivo) aos dezessete anos e aos dezoito ingressou na faculdade de filosofia e letras da universidade de São Paulo

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  3. Divulgando a contribuição do Renan que não conseguiu comentar aqui! "Florestan Fernandes acreditava que a educação deveria ser, para os alunos, uma experiência transformadora que desenvolvesse a criatividade, dando condições de se libertar da opressão social. Mas, para isso, a escola deveria deixar de reproduzir os mecanismos de dominação de classe da sociedade". Fonte: Educar para Crescer

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  4. Florestan Fernandes e a educação:

    A educação deveria ser instrumento de elevação cultural e desenvolvimento social das camadas mais pobres da população. Precisa estar vinculada ao pensamento socialista, para que possa ser a chave da construção coletiva de formas mais simples e compensadoras de sociedade e de civilização.

    Na educação Florestan vai criticar a pedagogia tradicional, que criava um educador distante do processo social e não engajado na tarefa de transformação da sociedade. Para ele o Estado deveria ir, no campo da educação, além da criação de escolas e da fiscalização das mesmas, deveria alterar sua filosofia e organização, estancar a falta de recursos, a má organização e administração, de modo que torne a escola capacitada a empregar em seus quadros mais alunos.O processo educativo deve ser dirigido não apenas à adaptação, mas à transformação social.

    “Pensar politicamente é alguma coisa que não se aprende fora da prática. Se o professor pensa que sua tarefa é ensinar o ABC e ignora a pessoa de seus estudantes e as condições em que vivem, obviamente não vai aprender a pensar politicamente ou talvez vá agir politicamente em termos conservadores, prendendo a sociedade aos laços do passado, ao subterrâneo da cultura e da economia” (FERNANDES, 1986b, p. 24)

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  5. Florestan começou a escrever no final dos anos 40, e ao longo de sua vida, publicou mais de 50 livros e centenas de artigos. Suas principais obras foram:

    .Organização social dos Tupinambá (1949);
    .A função social da guerra na sociedade Tupinambá (1952);
    .A etnologia e a sociologia no Brasil (1958) (resenhas e questionamentos sobre a produção das Ciências Sociais no Brasil, até os anos 50);
    .Fundamentos empíricos da explicação sociológica (1959);
    .Mudanças sociais no Brasil (1960) (nesta obra Florestan faz um panorama de seu trabalho e retrata o Brasil);
    .Folclore e mudança social na cidade de São Paulo (1961), (esta obra reúne trabalhos e pesquisas realizadas nos anos em que Florestan foi aluno de Roger Bastide, na USP, dedicados a várias manifestações de cultura popular entre crianças da cidade de São Paulo).
    .A integração do negro na sociedade de classes (1964), (estudo das relações raciais no Brasil);
    .Sociedade de classes e subdesenvolvimento (1968);
    .A investigação etnológica no Brasil e outros ensaios (1975), (reedição em volume de artigos anteriormente publicados em revisas científicas e dedicados à produção recente da antropologia brasileira);
    .A revolução burguesa no Brasil: Ensaio de Interpretação Sociológica (1975).

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  6. Florestan Fernandes nasceu em 22 de Julho de 1920 na cidade de São Paulo. Em 1941 ingressou no curso de Ciências Sociais da USP. Obteve o título de mestre em 1945 na Escola Livre de Sociologia e Política com a dissertação "A organização social dos Tupinambá". Defendeu a tese de doutoramento "A função social da guerra na sociedade tupinambá" em 1951, posteriormente consagrado como clássico da etnologia brasileira. Em 1969 foi afastado das atividades acadêmicas devido a perseguição na ditadura militar, mudou-se para o exterior e foi Visiting Scholar na Universidade de Columbia, posteriormente professor titular na Universidade de Toronto e Visiting Professor em Yale. A partir de 1978 torna-se professor da PUC-SP.
    Em 1986 foi eleito deputado federal pelo PT, tendo atuação destacada em discussões nos debates sobre a educação pública e gratuita, e em 1990 foi reeleito. Seus trabalhos acadêmicos orientaram o ex-presidente da república FHC, com o qual manteve relação afetiva até sua morte.
    Em 1995, com graves problemas no fígado, Florestan fez um transplante de fígado mas veio a falecer devido à problemas em uma diálise devido à falha humana.

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  7. Carreira:
    Aposentado compulsoriamente pela ditadura militar em 1969, foi Visiting Scholar na Universidade de Columbia, professor titular na Universidade de Toronto e Visiting Professor na Universidade de Yale e, a partir de 1978, professor na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. No inicio de 1979, retornou a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, agora reformada, para um curso de férias sobre a experiência socialista em Cuba, a convite dos estudantes do Centro Acadêmico de Ciências Sociais.
    O nome de Florestan Fernandes está obrigatoriamente associado à pesquisa sociológica no Brasil e na América Latina. Sociólogo e professor universitário, com mais de cinquenta obras publicadas, ele transformou o pensamento social no país e estabeleceu um novo estilo de investigação sociológica, marcado pelo rigor analítico e crítico, e um novo padrão de atuação intelectual.7
    O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, que foi orientado em seus trabalhos acadêmicos por Florestan, estabeleceu com ele forte relação afetiva, mantida até a morte do sociólogo.

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  8. Florestan Fernandes é o fundador da sociologia crítica no Brasil. Toda a sua produção intelectual está impregnada de um estilo de reflexão que questiona a realidade social e o pensamento. As suas contribuições sobre as relações raciais entre negros e brancos, por exemplo, estão atravessadas pelo empenho de interrogar a dinâmica da realidade social, desvendar as tendências desta e, ao mesmo tempo, discutir as interpretações prevalecentes. No mesmo sentido, as duas reflexões sobre os problemas da indução na sociologia avaliam cada uma e todas as teorias, os métodos e as técnicas de pesquisa e explicação, da mesma maneira que oferecem novas contribuições para o conhecimento das condições lógicas e históricas de reconstrução da realidade. Essa perspectiva está presente nas monografias e ensaios sobre o problema indígena, escravatura e abolição, educação e sociedade, folclore e cultura, revolução burguesa, revolução socialista e outros temas da história brasileira e latino-americana. O mesmo se pode dizer dos seus trabalhos sobre teoria sociológica. A perspectiva crítica está presente em toda a sua produção intelectual, incluindo obviamente o ensino, a conferência, o debate público. Questiona o real e o pensado, tanto os pontos de vista dos membros dos grupos e classes compreendidos na pesquisa como as interpretações elaboradas sobre eles. Assim, alcança sempre algo novo, outro patamar, horizonte. Vai além do que está dado como estabelecido, explicado. Ao submeter o real e o pensado à reflexão crítica, descortina as diversidades, desigualdades e antagonismos, apanhando as diferentes perspectivas dos grupos e classes compreendidos pela situação. Nesse percurso, resgata o movimento do real e do pensado a partir dos grupos e classes que compõem a maioria do povo. São índios, negros, imigrantes, escravos e livres, trabalhadores da cidade e do campo que reaparecem no movimento da história. As mais notáveis propostas teóricas da sociologia são avaliadas, questionadas e recriadas, tendo em conta a compreensão das suas contribuições para apanhar os andamentos da realidade social.

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  9. Filho de uma migrante portuguesa que trabalhava como empregada doméstica na cidade de São Paulo, o “menino de rua” tornou-se o criador da sociologia crítica e militante, sendo reconhecido mundialmente pela sua contribuição científica e militância política. Os trabalhos que realizou na infância foram determinantes para sua formação humana. À discriminação da aristocracia acadêmica respondeu com o rigor nos estudos. Mestre em Antropologia e Doutor em Sociologia, Florestan Fernandes incorporou o marxismo no trabalho e a sociologia moderna conquistou, por seu intermédio, mais um instrumental teórico fundamental para a interpretação do desenvolvimento do capitalismo no Brasil. Nasceu com ele a "sociologia crítica e militante" e "uma nova interpretação do Brasil”, sendo reconhecido mundialmente por sua contribuição científica. . No Parlamento, foi implacável na defesa do ensino público e de qualidade para todos. Na vida, foi um socialista convicto e se manteve fiel à sua classe de origem.

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  10. Florestan Fernandes foi um dos mais influentes sociólogos brasileiros, mas muitos o chamavam de educador. Vários escritos de Florestan tiveram a educação como tema e sua atuação na Câmara dos Deputados esteve ligado ao Partido dos Trabalhadores (PT) desde sua fundação. Em 1986 filiou-se ao partido e exerceu dois mandatos de deputado federal, já no fim da vida, se concentrou na área do ensino. Além disso, a preocupação com a instrução era um desdobramento natural de sua obra de sociólogo. "Em nossa época, o cientista precisa tomar consciência da utilidade social e do destino prático reservado a suas descobertas"
    O nome de Florestan Fernandes está obrigatoriamente associado à pesquisa sociológica brasileira. Sociólogo e professor universitário com mais de cinquenta obras publicadas, transformou as ciências sociais no Brasil e estabeleceu um novo estilo de pensamento. Foi mestre de sociólogos renomados, colaborou com a Folha desde os anos 40 e, em junho de 1989, passou a ter uma coluna semanal nesse jornal.Florestan não via o destino da ex-URSS como o fim do socialismo e do marxismo, nem a globalização como a esperança dos excluídos - ao menos, dizia, enquanto o "capitalismo da fase atual não conseguir uma equação definitiva para a questão social".

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  11. Florestan e a política:
    "No final da década de 1930 fez seu exame de madureza (ginásio e colégio), e, em 1941, deu início aos seus estudos em ciências sociais (antropologia e sociologia) na USP. Seus professores foram Roger Bastide, Emílio Willems, Radcliff-Brown, Donald Pierson, entre outros. Formou-se em 1945 e foi convidado a trabalhar como assistente na cadeira de Sociologia da USP, até então ocupada por Roger Bastide, a qual assumiu como titular em 1964, por indicação de seu mestre. Cinco anos depois foi destituído desse cargo, pelo AI-5 do regime militar, sendo aposentado compulsoriamente. O mesmo destino tiveram Fernando Henrique Cardoso, Otávio Ianni, entre vários outros colegas da USP e de outras universidades públicas brasileiras. Nessa ocasião, Florestan Fernandes tinha 45 anos e estava no auge de sua carreira intelectual e acadêmica. No início dos anos de 1970 aceitou convite da Universidade de Toronto no Canadá, onde acabou sendo nomeado professor titular. Voltou para o Brasil por razões pessoais em 1973. Proibido pelos militares de lecionar, coordenou para a Editora Ática a série "Grandes Cientistas Sociais", procurando sobreviver como podia. Havia rejeitado convites para trabalhar nos USA, na Alemanha e até mesmo no Cebrap, fundado com auxílio de recursos da Fundação Ford pelos cientistas sociais cassados, entre eles seus ex-alunos Fernando Henrique Cardoso, Arthur Gianotti e José de Souza Martins. Suas razões foram políticas: não trabalharia para instituições financiadas com recursos americanos, pois atribuía aos EUA a iniciativa de iniciar e sustentar o golpe militar no Brasil. Com a criação do PT na década de 1980, recebeu convite do próprio Lula para afiliar-se ao partido, mas somente aceitou o convite quando este lhe explicou que não seria o partido que o financiaria e sim o sociólogo, que financiaria o partido, no qual então entrou em 1986. Neste mesmo ano foi eleito Deputado Federal pelo PT de São Paulo. Ajudou a elaborar a Constituição de 1988 em Brasília e foi reeleito por mais um período parlamentar. Apesar da insistência do Partido, não se candidatou por uma terceira vez, alegando motivos de saúde.
    '[Na Câmara] pude ver como atuam as elites econômicas, as elites culturais e as elites jurídicas, as elites militares, deputados e senadores predominantemente escolhidos dentro desses setores. Então pude conhecer melhor a sociedade brasileira, principalmente os processos pelos quais a concentração do poder, a concentração da riqueza e da cultura são mantidos de uma maneira ferrenha [...] (cf. Veras, pp. 117-118)'." (FREITAG, Bárbara - Florestan Fernandes: revisando, http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142005000300016&script=sci_arttext).

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  12. Para o sociólogo Florestan Fernandes,a transformação da Educação vai depender de uma transformação global e profunda da sociedade.
    Florestan é o fundador da Sociologia Crítica no Brasil que vai trazer a reflexão sobre a responsabilidade ética e política do sociólogo, pensando a realidade social a partir da raiz.

    Na educação Florestan vai criticar a pedagogia tradicional, que criava um educador distante do processo social e não engajado na tarefa de transformação da sociedade. Influenciado por Dewey e pelo seu discípulo (de Dewey), Anísio Teixeira, Florestan defendeu uma escola pública de qualidade acessível a todos os brasileiros.

    Para ele não existe Estado e sociedade democrática sem uma Educação democrática. E a escola pública gratuita é a única capaz de promover a democracia. E para isso a Educação precisa estar vinculada ao pensamento socialista, para que possa ser a chave da construção coletiva de formas mais simples e compensadoras de sociedade e de civilização.

    Para ele o socialismo configura-se como fundamento de outro tipo de educação e de uma nova civilização, calcada em valores que acabem com a objetificação e desumanização do homem pelo homem, próprio do capitalismo. O socialismo poderia em sua opinião ensinar alguma coisa ao capitalismo. Precisamos criar condições para corrigir e superar as desigualdades que foram criadas no decorrer dos séculos, construindo uma sociedade civil não civilizada, aumentando o poder das classes privilegiadas e das nações que drenam os recursos materiais e humanos do Brasil para as suas economias – dizia ele.

    “Democratizar o ensino” para ele é universalizar as oportunidades educacionais, é a transformação das técnicas e dos métodos pedagógicos, é a interação aberta e construtiva da escola com as necessidades e interesses sociais dos círculos humanos a que ela serve. Dizia que o aspecto central do processo de democratização do ensino está na distribuição equitativa das oportunidades educacionais. Daí a necessidade de se abolir as barreiras extra-educacionais que restringem o uso do direito à educação. Para ele a educação é o problema mais grave do Brasil, e a solução é a manutenção de uma escola pública e gratuita que permita o acesso dos pobres e miseráveis, condenados ao analfabetismo.

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  13. Florestan Fernandes é considerado o criador da sociologia crítica no Brasil. Possui mais de 50 obras publicadas, dentre elas:
    - A Organização Social dos Tupinambás (1949)
    - A Função Social da Guerra na Sociedade Tupinambá (1952)
    - Método de Interpretação Funcionalista na Sociologia (1953)
    O sociólogo, com seu estilo de pensamento analítico e crítico, reinventou a pesquisa sociológica no país. Permitindo conhecer melhor nosso País. Repensou o passado. Sua postura militante, crítica e dedicada permite o diálogo com a diversidade cultural e as diferenças sociais brasileiras Pode-se dizer que o que Florestan fez foi transformar a maneira de se realizar a investigação sociológica. Florestan Fernandes foi um dos mais influentes sociólogos brasileiros, Vários escritos de Florestan tiveram a educação como tema e sua atuação na Câmara dos Deputados, já no fim da vida, se concentrou na área do ensino. O sociólogo não só refletiu sobre a escola brasileira, apontando seu caráter elitista, como atuou pessoalmente em defesa da educação para todos.

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  14. comentário enviado pela Tamires:
    Florestan Fernandes, nascido em 22 de junho de 1920 e morreu em 10 de agosto de 1995. Foi to sociólogo e político brasileiro. Desde criança tinha o interesse pelos estudos. Filho de mãe solteira e nao conheceu o pai. Trabalhador desde pequeno, quando serviu de auxiliar em uma barbearia. Em 1941 entrou na faculdade me filosofia, letras e ciências humanas da universidade de são Paulo, formou-se em ciências sociais. Entre suas principais obras tem a organização social dos tupinambá, com a qual recebeu o título de mestre.

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